MARIA DE SOUSA morreu hoje, na unidade de cuidados intensivos do Hospital de São José, depois de uma semana de internamento, vítima de covid-19. Foi uma grande investigadora em imunologia, de renome internacional. E era poeta. Tinha 81 anos.
A imunologista era Professora Catedrática Jubilada do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e Professora Emérita da Universidade do Porto.
Em 2016, a cientista foi distinguida pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem Militar de San’tiago de Espada, um dos mais altos graus desta insígnia destinada a distinguir o mérito literário, científico e artístico.
Vejam esta entrevista a Ana Sousa Dias :
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/maria-de-sousa
Em homenagem ao muito que lhe devemos, leiamos este poema porque é um poema para todos nós - escreveu-o no início de abril, quando pensou que a doença a poderia vencer:
"Tudo instantes então
Eternidades agora
Porque poderei morrer e vós devereis viver
Na vossa sobrevivência a esperança da minha duração”
Eternidades agora
Porque poderei morrer e vós devereis viver
Na vossa sobrevivência a esperança da minha duração”
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