20 março 2020

visitar museus sem sair de casa

O que têm em comum o Castello di Rivoli Museo d’Arte Contemporânea, em Turim, o Museu do Chiado (de Arte Contemporânea), em Lisboa, o Museu do Prado, em Madrid, e o Metropolitan Museum, em Nova Iorque?
Contrariando as distâncias, estão todos na web e ensaiam novos discursos. 
(https://amusearte.hypotheses.org/6215?fbclid=IwAR06kb8zpFb3D-NFKCqt4lXY_R-T2cUuanKav0pZqlr9XMVR3poYfbJja9Y)

Ficar em casa (#ficaremcasa; #stayathome) tornou-se o tema destes estranhos dias. De repente, tomamos consciência de que o mundo é efetivamente global, enquanto os nossos universos pessoais se tornam infinitamente mais pequenos e confinados.
O mundo virtual está ao nosso alcance e, sem sairmos de casa, permite-nos aprender e alargar conhecimentos nas mais variadas áreas dos saber e nos mais diversos espaços geográficos, porventura em alguns onde nunca nos levarão as viagens da nossa vida.
Guggenheim Museum, New York

Visitar o museu Gulbenkian, percorrer as salas, aproximar a visão das peças um dos melhores museus de Portugal, o Museu Calouste Gulbenkian, através das suas duas coleções, que nos transportam desde o Antigo Egito até aos dias de hoje; contemplar o património do nosso clube de futebol; visualizar o Convento/Palácio Nacional de Mafra em 3D; conhecer a História da rádio e da televisão em Portugal através do espólio guardado pela RTP; entrar no Museu da Presidência da República, ou Museu do fado, em Lisboa; ir a Itália conhecer a Capela Sistina e os Museus do Vaticano, ou o Museu Oscar Nyemeier em Curitiba, no Brasil; dar um "saltinho" a Paris e "entrar" no museu mais visitado do mundo, o Louvre; ver os dinossauros e acompanhar a história da terra no Museu de História Natural de Nova York; apreciar obras da antiga civilização mesopotâmica preservadas no Museu Nacional do Iraque; ir à Pinacoteca de Munique,  à Galeria Uffizi, em Florença; visitar o icónico British Museum, o Gugenheim, em Bilbao ou em NY, O Rijksmuseum, em Amesterdão, o Pergamon, em Berlim, o Museu Nacional de Antroplogia do México, o Museu do Automóvel, o do Cinema,  do Teatro, o da Farmácia, o da Ciência, o do Azulejo, ... enfim as possibilidades são imensas, é só fazer uma pesquisa, aceitar o desafio e partir em aventuras de descobertas e maravilhamentos.

"Nas últimas décadas, os museus e os sítios patrimoniais, como as bibliotecas, aos teatros, as salas de concerto, têm vindo a experimentar e a realizar projetos digitais, ensaiando a comunicação virtual, não como alternativa, mas como complemento das suas ofertas convencionais (Crane, Bamman, & Jones, 2008).

São as Humanidades Digitais!












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