«Ninguém sabe nada de si antes da ação em
que tiver que empenhar-se todo. Não conhecemos a força do mar enquanto ele não
se move. Não conhecemos o amor antes do amor.»
“Deste
Mundo e do Outro”
«Ninguém sabe nada de si antes da ação em
que tiver que empenhar-se todo. Não conhecemos a força do mar enquanto ele não
se move. Não conhecemos o amor antes do amor.»
“Deste
Mundo e do Outro”
«Deus, quando quer, não precisa de homens,
embora não possa dispensar-se de mulheres.»
“Memorial
do Convento”
«Quero
clarificar algo que já assinalei antes, a propósito do facto de não se
encontrarem heróis nos meus romances, apenas gente normal, que vive vidas
normais (…) Reflito e escrevo sobre pessoas comuns porque essa é a gente que conheço.
É provável que as mulheres que invento não existam, talvez não sejam mais do
que projetos, talvez me seja mais fácil imaginar um projeto de mulher que um
projeto de homem. Em qualquer caso, e para não fugir à questão, acrescentarei
que o facto de ter sido criado por mulheres, de viver e crescer entre mulheres,
pressupôs, em definitivo, ter aprendido com elas o que efetivamente é benéfico,
não no sentido utilitário, mas em profundidade e humanismo. Devo isto às
mulheres e, por isso, assim fica refletido nos meus livros.»
“A Estátua e a
Pedra”
«Muito de homens se tem falado, alguma coisa de mulheres, mas quando assim foi, como de passageiras sombras ou às vezes indispensáveis interlocutoras, coro feminino, de costume caladas por ser grande o peso da carga ou da barriga, ou então mães dolorosas por várias razões (…). De homens se continuará a falar, mas também cada vez mais de mulheres, que os tempos vêm aí.»
“Levantado do chão”
“A Estátua e a
Pedra”
«Um homem nunca sabe quando a guerra acaba. Diz, Olha, acabou, e de repente não se acabou, recomeça, e vem diferente, (…), ainda ontem eram floreios de espada e hoje são arrombações de pelouro, ainda ontem se derrubavam muralhas e hoje se desmoronam cidades, ainda ontem se exterminavam países e hoje se rebentam mundos.»
«Ninguém sabe nada de si antes da ação em que tiver que empenhar-se todo. Não conhecemos a força do mar enquanto ele não se move. Não conhecemos o amor antes do amor.»
“Deste
Mundo e do Outro”
“Clarabóia”